Ao todo são conhecidas 323 espécies. No Brasil temos 145 formas que compreendem 86 espécies e 59 subespécies. Na maioria da espécies há dimorfísmo sexual, isto é diferenças aparentes entre macho e fêmea. O macho tem cores vivas e reluzentes enquanto a fêmea tem cores mais opacas e uniformemente distribuídas. Possuem bico alongado, extremamente adaptado para sugar o néctar das flores. Seus pés são pequenos, o que os impede de pousar no chão ou “andar”. Aliás, por isso pousam em ramos muito finos. Sua batida cardíaca é muito rápida, assim como suas asas, o que lhes consome muita energia, daí porque têm que estar a todo momento alimentando-se. O que por sua vez exige muita energia, já que tem que ficar pairado no ar. Na verdade é um círculo interligado alimentação/dispêndio de energia/alimentação. Seu enorme coração, que representa de 19 a 22% do peso total do corpo, facilita a rápida circulação do sangue. Desenvolvem velocidades médias que vão de 30 a 70 Km por hora e a vibração das asas pode atingir 50 a 70 batidas por segundo. São as únicas aves que conseguem ficar literalmente paradas no ar, decolar e aterrissar verticalmente, e até dar marcha à ré em pleno vôo. Ao dormir entra em estado de torpor quando seu ritmo cardíaco cai muito. O espetacular colorido dos beija-flores origina-se do fenômeno da refração da luz, através da microestrutura das penas. As mudanças de cores, observadas numa mesma ave, variam de acordo com o ângulo de incidência da luz solar ou com a movimentação do corpo.
Habitat
Vivem nos mais variados lugares e ecossistemas como florestas, desertos, cerrados e mesmo próximo ao gelo.
Ocorrência
Existem apenas no continente americano, distribuindo-se do Alaska à Terra do Fogo na Argentina. É na região tropical que ocorrem mais espécies.
Hábitos
São extremamente ágeis, rápidas e belicosas que não se intimidam com inimigos maiores como gaviões, os quais atacam como balas deixando-os aturdidos e temerosos. É muito comum vermos estas pequenas aves perseguindo no ar as aves de rapina, para afastá-las das proximidades de seu ninho. Não é difícil vê-los “tomando banho” em algum riacho na mata. Pairam a alguns centímetros do espelho d'água e dão rápidos “mergulhos superficiais”, molhando rapidamente as penas. Após, dois ou três destes mergulhos param em um galho próximo e arrumam cuidadosamente as penas. Atraídos principalmente pelas flores vermelhas, são eles grandes polinizadores e portanto responsáveis pela reprodução de muitas espécies de plantas. Hábeis acrobatas, são quase imperceptíveis quando passam “zunindo” próximo de nós, tão grande é sua velocidade. Suas azas tornam-se praticamente invisíveis quando pairam no ar .
Aliás, são as únicas aves que voam para trás.
Alimentação
A dieta principal é constituída pelo néctar das flores. Podem alimentar-se de pequenos insetos. Num único dia, eles são capazes de ingerir, em substâncias nutritivas, até 8 vezes o peso do seu corpo.
Reprodução
A construção do ninho é trabalho a ser executado pela fêmea, assim como da incubação dos ovos, os quais são normalmente em número de dois. Também é ela sozinha que trata da difícil tarefa que é alimentar os filhotes. Os ninhos são feitos de paina, reforçados com fios de seda produzido por aranhas e cobertos de liquens para confundi-los com o ambiente, o que os tornam mestres nesta arte. Normalmente os beija –flores fazem seus ninhos a pouca altura, sendo comum encontrá-los a um metro do solo, às vezes até menos. Encontrar um ninho de beija-flor em seu habitat natural é dificílimo. Em uma floresta é quase impossível, a não ser que a pessoa seja um
Habitat
Vivem nos mais variados lugares e ecossistemas como florestas, desertos, cerrados e mesmo próximo ao gelo.
Ocorrência
Existem apenas no continente americano, distribuindo-se do Alaska à Terra do Fogo na Argentina. É na região tropical que ocorrem mais espécies.
Hábitos
São extremamente ágeis, rápidas e belicosas que não se intimidam com inimigos maiores como gaviões, os quais atacam como balas deixando-os aturdidos e temerosos. É muito comum vermos estas pequenas aves perseguindo no ar as aves de rapina, para afastá-las das proximidades de seu ninho. Não é difícil vê-los “tomando banho” em algum riacho na mata. Pairam a alguns centímetros do espelho d'água e dão rápidos “mergulhos superficiais”, molhando rapidamente as penas. Após, dois ou três destes mergulhos param em um galho próximo e arrumam cuidadosamente as penas. Atraídos principalmente pelas flores vermelhas, são eles grandes polinizadores e portanto responsáveis pela reprodução de muitas espécies de plantas. Hábeis acrobatas, são quase imperceptíveis quando passam “zunindo” próximo de nós, tão grande é sua velocidade. Suas azas tornam-se praticamente invisíveis quando pairam no ar .
Aliás, são as únicas aves que voam para trás.
Alimentação
A dieta principal é constituída pelo néctar das flores. Podem alimentar-se de pequenos insetos. Num único dia, eles são capazes de ingerir, em substâncias nutritivas, até 8 vezes o peso do seu corpo.
Reprodução
A construção do ninho é trabalho a ser executado pela fêmea, assim como da incubação dos ovos, os quais são normalmente em número de dois. Também é ela sozinha que trata da difícil tarefa que é alimentar os filhotes. Os ninhos são feitos de paina, reforçados com fios de seda produzido por aranhas e cobertos de liquens para confundi-los com o ambiente, o que os tornam mestres nesta arte. Normalmente os beija –flores fazem seus ninhos a pouca altura, sendo comum encontrá-los a um metro do solo, às vezes até menos. Encontrar um ninho de beija-flor em seu habitat natural é dificílimo. Em uma floresta é quase impossível, a não ser que a pessoa seja um
especialista e tenha muita sorte. Mas, surpreendentemente podemos encontrar ninhos de algumas espécies nas habitações humanas, aí a sua observação torna-se fácil. Dependendo do gênero e da espécie o ninho é feito: em forma de uma tigela sólida , colocada em um galho horizontal, ou sobre uma folha como de uma helicônia; em forma de tigela alongada fixada em uma raiz embaixo de um barranco; em fo rma alongada dependurada na parte inferior de uma folha larga como de bananeira. A incubação dura de 16 a 17 dias e os filhotes permanecem no ninho de 20 a 30 dias.
Curiosidades
Os indígenas deram nomes muito sugestivos para os beija-flores, que descreviam com perfeição esses pássaros encantadores: para os índios caraíbas, eles eram os “colibris”, que significa “área resplandecente”; os tupis os batizaram de “guainumbis”, ou seja, “pássaros cintilantes”; já para os índios guaranis, os beija-flores eram os “mainumbis”, isto é, “aqueles que encantam, junto à flor, com sua luz e esplendor”. Dizem que Igor Sirkorski, que inventou o helicóptero, baseou suas idéias na observação contínua do vôo dos beija-flores. No entanto, o helicóptero não pode voar de cabeça para baixo. Os beija-flores podem.
Predadores naturais
Aves de rapina, tucanos, gambás, etc.
Ameaças
Destruição do habitat, caça e agrotóxicos. Infelizmente, em algumas regiões do Brasil, ainda são caçados com redes para se fazer “passarinhada”.
Curiosidades
Os indígenas deram nomes muito sugestivos para os beija-flores, que descreviam com perfeição esses pássaros encantadores: para os índios caraíbas, eles eram os “colibris”, que significa “área resplandecente”; os tupis os batizaram de “guainumbis”, ou seja, “pássaros cintilantes”; já para os índios guaranis, os beija-flores eram os “mainumbis”, isto é, “aqueles que encantam, junto à flor, com sua luz e esplendor”. Dizem que Igor Sirkorski, que inventou o helicóptero, baseou suas idéias na observação contínua do vôo dos beija-flores. No entanto, o helicóptero não pode voar de cabeça para baixo. Os beija-flores podem.
Predadores naturais
Aves de rapina, tucanos, gambás, etc.
Ameaças
Destruição do habitat, caça e agrotóxicos. Infelizmente, em algumas regiões do Brasil, ainda são caçados com redes para se fazer “passarinhada”.
Se for possível, procure atraí-los com o plantio de espécies vegetais apropriadas (veja sugestões no item “plantas que atraem beija-flores”). Caso contrário utilize-se de bebedouros apropriados tomando certos cuidados para não prejudicá-las, ao invés de contribuir com a manutenção das espécies. Aí vão algumas sugestões: esses bebedouros feitos de garrafas plásticas ou vidro com um orifício onde a água com açúcar sai, devem ser extremamente limpos e lavados diariamente, porque a sujeira acumulada propicia o desenvolvimento de fungos que acabam matando os pássaros. A mistura deve ser trocada diariamente para não fermentar o que sobra. Fungos e bactérias surgem com a fermentação decorrente do uso do açúcar ou mel. O tempo que esse alimento fica no bebedouro leva à fermentação, que provoca problemas no bico do pássaro. Recomenda-se, portanto, lavar todas as partes do bebedouro com água e sabão, se possível todos os dias, e enxaguar bem. Uma vez por semana, deve-se fazer uma lavagem mais intensiva, colocando o bebedouro de molho numa solução de água sanitária e enxaguar bem para eliminar odores e resíduos. Trocar a água doce todos os dias é o melhor conselho. Não é preciso colocar muita água: é melhor colocar um pouco todos os dias, do que encher o bebedouro. As abelhas geralmente atacam os bebedouros quando a água está muito doce, ou seja, quando exageramos mesmo na quantidade de açúcar. O ideal é usar uma solução fraca de açúcar ou mel. Deve-se colocar no bebedouro cerca de 20% de açúcar e o restante com água, de preferência filtrada ou clorada. Se no local houver muitos beija-flores visitando-as, é melhor colocar várias garrafas, pois eles são muito territorialistas e muitas vezes chegam a brigar de tal forma que um ou outro acaba morrendo pelos ferimentos recebidos. Se você passa alguns dias em sua casa de campo ou sítio, retire os bebedouros quando for embora, para que não se tornem um perigo às aves, já que abandonados por alguns dias a água fermentará e com restos de insetos apodrecidos, tornar-se-ão verdadeiros potes de veneno. Evite os bebedouros que possuem aquelas flores de plástico colorido com a finalidade de atrair os beija-flores. Essas flores artificiais atraem na realidade os fungos que são prejudiciais aos pássaros. Retire estas flores. Os beija-flores se acostumarão rapidamente com os bebedouros, sem a necessidade delas.
Plantas que atraem beija-flores
Jardins bem floridos são um grande atrativo para estas aves que procuram o néctar das flores.
Topetinho leque canela
(Lophornis ornata)
(Chrysolampis mosquitus)
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