Descrição
Serpente de médio porte, podendo ultrapassar 2,0 metros; possue fossetas labiais profundas, pupilas verticais, dentição áglifa, porém possui “caninos” muito desenvolvidos, formando dois pares com até três dentes aumentados nas porções anteriores da maxila e mandíbula.
O colorido varia conforme a idade: o jovem nasce vermelho-rosado, com pintas brancas na região vertebral; o adulto é inteiramente verde no dorso, com a região ventral inteiramente amarelo vivo, com este amarelo alcançando até as supralabiais; o dorso se apresenta com pequenos desenhos em forma de losangos brancos.
Cabeça bem destacada do corpo, grande e volumosa, 12 escamas supralabiais em média com depressões profundas, assim como as infralabiais, dorsais lisas, de 61 a 70 fileiras, ventrais de 192 a 209; subcaudais de 64 a 75 inteiras (Cunha e Nascimento, 1978).
Distribuição
Região Amazônica (Brasil, Colômbia, Equador, Bolívia, Venezuela, Guianas e Peru).
Biologia
Noturna e arborícola, mas pode ser encontrada no chão da floresta. Alimenta-se de roedores, marsupiais, aves e lagartos (Martins e Oliveira, 1998). É vivípara, parindo 14 filhotes (José Neto, com. pess. 1998). É uma serpente constritora e não possui veneno. Mata suas presas por asfixia e esmagamento de ossos e orgãos internos.
Comentários
Muito traficada na região Amazônica, principalmente pelo porto de Belém. É capturada pelos coletores de açaí, que as vendem para atravessadores. É temida pelos caboclos Amazônicos, por parecer com uma espécie peçonhenta, Bothrops bilineata, uma jararaca verde e arborícola também.
Taxonomia:
Filo: Cordados
Sub-filo: Vertebrados
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Sub-Ordem: Serpentes
Família: Boidae
Gênero: Corallus
Espécie: Corallus caninus (Linnaeus, 1758)
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